Jardins com Histórias

Jardins da Madeira. As suas flores, as suas histórias.

jardim do hospício princesa d. maria amélia

a visita da maria eduarda

A Maria Eduarda foi a participante mais jovem do grupo que fez esta primeira visita. Com apenas 6 anos, muniu-se do seu caderno e de um lápis e foi representando as plantas que foi observando e as histórias que Raimundo Quintal nos contou nesse dia.

A primeira ilustração mostra uma das muitas palmeiras que viu no Parque de Santa Catarina.

Escutando atentamente o que foi sendo dito sobre a descoberta da ilha com a chegada da nau de Zarco, a Maria Eduarda compôs o segundo conjunto de desenhos, representando a capela de Santa Catarina e a prisão do Funchal que em tempos existiu naquele local. Depois foi instalado o cemitério que ali se manteve cerca de um século, até se mudar para São Martinho, na década de 40 do século passado. Até que finalmente aquele espaço foi transformado no jardim florido que é hoje.

Noutra página ela conta a história do Jardim do Hospício da Princesa Dona Maria Amélia, que encontrámos do outro lado da rua, ao atravessar a Avenida do Infante. O lápis da Maria Eduarda começou por desenhar a Princesa e a sua filha, a construção do hospício para cuidar dos doentes pobres, detalhando até a coroa sueca desenhada no chão em calhau do Porto Santo, junto à escadaria. Termina com o presente, já funcionando como lar de idosos, onde um deles ocupa o seu tempo cuidando das plantas do jardim.

As restantes imagens registam a atenção com que ela seguiu a visita e algumas fotos que tirou a flores que ali encontrou.

Basta clicar nas fotos para as ampliar.

ilustrações de Maria Eduarda Castro
fotografias de Maria Eduarda Castro e Nicola Pestana